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BALANÇO
Governo investe mais de R$ 1 bilhão por ano no setor de Saúde

Data da notícia: 2014-12-05 16:58:37
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(Da Redação/Assessoria) O governo de Rondônia investe mais de R$ 1 bilhão no setor de Saúde por ano, já descontada a contrapartida do Ministério da Saúde (MS). A informação é do secretário estadual de Saúde Williames Pimentel, e foi feita durante entrevista para a Rádio Rondônia.
Durante uma hora, Williames Pimentel fez um breve balanço dos investimentos e melhorias alcançadas pelo setor de Saúde nos últimos anos. Deste total, R$ 500 milhões são gastos anualmente para quitar salários, férias e 13º salários dos servidores lotados na Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
Outros R$ 500 milhões são investidos no custeio dos atendimentos realizados em todas as unidades de saúde do Estado. Somente no Hospital de Base Ary Pinheiro (HB) ? referência no tratamento de alta complexidade -, são injetados R$ 20 milhões ao mês, totalizando R$ 240 milhões anuais.
Pimentel citou como exemplo a maternidade do Hospital de Base, que realiza cerca de 3.200 partos de alta complexidade por ano. São mulheres que chegam à unidade de Saúde com infecção urinária, quadro de pressão alta, diabetes, entre outros problemas. Isso, segundo o secretário, tem um custo altíssimo para o Estado.
Ele citou ainda o atendimento realizado no Hospital João Paulo II, único no Estado que atua na área de urgência e emergência. No total, 150 pacientes são atendidos por dia. Nos fins de semana e feriados prolongados, há um acréscimo de pelo menos 50%. Apenas nesta unidade de saúde o governo injeta a quantia de R$ 11 milhões por mês, chegando à casa dos R$ 132 milhões por ano. Para manter a oferta de leitos, o governo, através da Sesau, precisa abrir todos os dias, vagas no HB, no Serviço de Assistência Multidisciplinar Domiciliar (SAMD), além de leitos em unidades particulares ?comprados? pelo Estado.

TERCEIRIZAÇÃO - Pimentel destacou o investimento do governo em novos leitos de UTI. No total, o Estado saltou de 75 para 156 leitos, uma marca nunca alcançada por governos anteriores. Outro ponto destacado é a redução da terceirização do setor de Saúde. Além dos serviços oferecidos através do Sistema Único de Saúde (SUS), a compra de equipamentos também ajudou a derrubar o índice de terceirização. O secretário explicou que a estratégia do governo para desafogar o atendimento de urgência e emergência em Porto Velho é ampliar a capacidade dos hospitais do interior. Além disso, a construção do novo Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia (Heuro) que irá quadruplicar a oferta do João Paulo II. O hospital terá um investimento de R$ 100 milhões na construção e na aquisição de equipamentos, disse o secretário.

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